Os detalhes, os silêncios e as sutilezas fazem parte deste filme. É latente para quem puder assistir a influência do cinema de Michael Haneke, no que diz respeito à quebra com o cinemão e a falta de trilha sonora. Resultado: uma obra crua, porém verdadeira e que deixa a gente com uma inveja (branca) do cinema dos "hermanos" que está se mostrando muito melhor que o nosso.
domingo, 30 de setembro de 2007
VÉSPERAS - Mas não é só de coisa ruim que se formou a Mostra Internacional de Cinema Latinoamericano. Este filme argentino foi uma grata surpresa para apagar a péssima impressão do Inverno de Gunter. Aqui a história é de uma mulher que vai ao médico na sexta-feira e vai saber o resultado de um sério exame na segunda. Seu final de semana é tomado pela ansiedade e preocupação daquele resultado.
O INVERNO DE GUNTER - 3 pessoas planejam a morte do pai de dois deles para arrematar a herança. mas o filme tem duas horas e esta história se resolve nos primeiros 20 minutos!? e depois? você pergunta... nada! não assita, por favor! aliás duvido que vc encontre isso pra assistir em algum lugar;... assisti naquela mostra de cinema lantino-americano... meu Deus! nunca me arrependi tanto de ter assistido um filme... nem foto isto aqui merece...
sábado, 29 de setembro de 2007
CRIME DELICADO - Assistí este filme na última Mostra Internacional de Cinema Latino Americano, só porque era de graça e ou confessar que se não fosse esta mostra eu jamais alugaria. Mesmo porque a sinopse do filme não me atrai. Mas no final das contas até que é um bom filme!
O que fica claro é a tendência do Beto Brant em fazer um filme que rompe com o cinemão.. pelo menos em alguns momentos. Quando ele mistura esquetes de peças teatrais com a história ou na sequência em que mostra por longos minutos a pintura de um quadro, aliás bela sequência.
A história é a seguinte: um crítico teatral se apaixona por uma iniciante a modelo que é, segundo o crítico, abusada por um experiente pintor. A crua história se desenvolve sobre isso...
Se vc for assistir repare na sequência final. É a prova de que palavras são desnecessárias para se dizer muito!
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
NINGUÉM PODE SABER - Triste filme japonês. Conta a história (acho que, real) de uma mãe e seus 4 filhos que encontram um lugar para morar, escondendo as crianças em malas. Mas certo dia, ela encontra um cara, vai atrás dele e não volta mais, deixando os filhos à sorte e sob os cuidados do mais velho, de apenas 12 anos.
A história passa a se arrastar um pouco na parte final, quando muitos meses se passam e quando tudo está muito ruim, fica ainda pior. o que impressiona é a qualidade do cinema asiático, a delicadeza de detalhes, os silêncios que dizem tudo... são os principais atrativos deste triste filme.
FUGA DE NOVA YORK - decepção. é muito anos 80! mas não de uma forma boa.. sei lá.
Nova York está cercada por paredes, virou uma prisão. Quando o presidente fica preso lá dentro, Kurt Russell é enviado para regastá-lo... e dá-lhe caretas, e faces e tiros pra segurar a história... que até tem um tom meio cult, mas não consegue se segurar.
Sou fã de Kurt, 5 anos depois deste filme ele fez Aventureiros do Bairro Proibido, que adoro! mas neste Fuga de NY não rolou uma química boa com a história. fraco.
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