terça-feira, 27 de maio de 2008
A história nos mostra 2 excepcionais patinadores no gelo que devido às acirradas disputas, acabam brigando e banidos da categoria, mas voltam a disputar as olimpíadas do esporte como a 1ª dupla de patinadores do mesmo sexo.
A simpatia dos dois atores é o motor do filme, que assim como um carro à álcool frio demora pra pegar, às vezes dá umas falhinhas, mas acaba funcionando.
Aqui uma empresa vende máscaras para halloween insere chips que no momento do halloween matarão quem as tiver usando e por consequência quem estiver no mesmo recinto (?). Com este pretexto o filme segue e não chega a lugar nenhum, que pena...
O pior é que a musiquinha da empresa fica na cabeça: "Two more days till halloween, halloween, halloween... two more days till halloween... Silver Shamrock..."
A história aqui é de um assassino, Michael Myers, que aproveita-se do feriadão onde todos estão trajados à carater e sai às ruas com sua máscara e sua faca promovendo uma carnificina sem tamanho. E como é de costume nos filmes do estilo, o personagem-assassino nunca... NUNCA morre.
Jamie Lee Curtis é a atriz principal e ganhou o papel por acaso, já que é filha de Janet Leigh, conhecida por gritar na cena do chuveiro em Psicose, de Hitchcock. Este é o 4º longa metragem de John Carpenter, que alémde roteirista também assina a marcante trilha sonora do personagem, que cria o clima perfeito para o banho de sangue que se assiste.
Rob Zombie refilmou a história em 2008.
Esta biografia bem pouco usual de um artista nada usual como Bob Dylan se adequa à esta categoria, mas eu fico no time dos que não gostou muito. O cantor/compositor é interpretado por 6 atores/atrizes exibindo (sem analisar) cada faceta dele. Os melhores Dylan foram Christian Bale (que fez o lado religioso do cantor quando ele passa a cantar folk gospel), Heath Ledger (a parte da carreira onde ele sofre assédio de papparazi, tem casos extra conjugais, separa-se da mulher) e Cate Blanchett (o ícone da música, o envolvimento com as drogas, a amizade com os Beatles).
No começo falei sobre os filmes que inauguram uma era. Não sei se é o caso aqui, mas este Não Estou Lá, dirigido com boa mão por Todd Haynes, vale a pena ser assistido só por tentar ser diferente de tudo o que já foi feito em termos, no caso, de cinebiografia. Não curti muito, mas este seu mérito é preciso ser reconhecido.
Duna é a versão de David Lynch para uma futurística aventura espacial que conta a história de 4 planetas envolvidos em uma trama que mistura a família do bem, o imperador maldoso e um líquido vital para todos, só encontrado no planeta Duna, que é resguardado por criaturas de areia (assustadoras minhocas gigantes).
O protagonista vivido por Kyle Maclachlan (que também é protagonista de Veludo Azul, outro filme de Lynch), segue a linha de um Luke, mas com sérias restrições orçamentárias. Isso somado à bizarrice natural de David Lynch e um mixto de tecnologia futurista e retrô dos anos 80 (estilo Tron) entregam uma obra de caráter duvidoso, mas que criou uma legião de fãs. Experiência indigesta.
Quem não freqüenta grandes empresas ou não trabalha nas grandes metrópoles, acredita que as situações criadas pelo roteiro possam ser exageradas, mas o mais assustador é que não são.
Destaque para as reviravoltas de um roteiro muito bem escrito e amarrado, filmado em apenas 2 ambientes, de forma a segurar a atenção de quem assiste até o desfecho final.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
Ricaço volta à mansão do pai em cidade distante e ao ser “almadiçoado” por ciganos (entre eles o fantástico Bela Lugosi, que recriou tantas criaturas no cinema) se transforma no tal lobisomem nas noites de lua cheia e ataca as pessoas que passam pelo pântano sozinhas. É importante reviver estas obras e notar o principal medo das pessoas, o que elas temiam, e como este trabalho com o medo no cinema foi sendo aprimorado. Primeiro, o medo era do desconhecido que remetia diretamente das histórias dos antepassados (monstros, ETs), depois passou a se travar batalhas com o comum, o ordinário (como os comunistas, serial killers) e por fim a batalha que se enfrenta agora são as internas do próprio homem. O medo ficou mais próximo do real e menos fantástico. Essa discussão vai longe...