O filme conta a história de 2 músicos de origem pobre do interior de Goiás, que buscam o sucesso à toda custa, "incentivados" por um pai que vê neles uma chance de dar um futuro melhor para toda a família. Quando eles começam a fazer sucesso na região, passam a viajar com um produtor musical e um dos meninos acaba morrendo em um acidente de carro. O outro só volta a pegar o gosto por cantar muitos anos depois, já grande, quando vai pra São Paulo e se junta à um outro itmão, muitos anos mais novo. Aí eles explodem quando lançam a música "É o Amor". E o filme acaba aí! O resto já se sabe...
O grande acerto do diretor Breno Silveira, é justamente concentrar mais da metade da história enquanto eles são pequenos, e se valer das ótimas interpretações de Ângelo Antônio e Dira Paes, como os pais das crianças. E é por esta escolha muito acertada que o filme decola e agrada.
Os cantores, na vida real, aparecem no finalzinho do filme, um pouco antes dos créditos finais, apresentando toda a família e a casa onde viviam em Goiás, além de um trecho de um show, onde a emoção aflora forte. Em determinado momento de uma das músicas, os pais aparecem "de surpresa" por trás deles, que começam a chorar e não conseguem completar a canção. Naquele momento Zezé di Camargo e Luciano voltam a ser Mirosmar e Weston, dois dos muitos filhos do Seu Francisco.
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