JOBS (2013) - 5 de outubro de 2011 marca a data de morte de Steve Jobs, a mente genial por trás da gigante Apple Computers. Dois anos antes da morte, o próprio Jobs encomendou a sua biografia pelas mãos de Walter Isaacson. Ela ficou pronta pouco antes da morte de Jobs. A biografia foi lançada, se tornou um sucesso e os direitos para transformar a história em filme foram rapidamente adquiridos. O resultado pode ser visto em Jobs.
A biografia autorizada lançada logo após a morte de Jobs
O novato (aqui dirigindo o seu terceiro longa) Joshua Michael Stern assumiu a direção e Ashton Kutcher assusta com a personificação física muito parecida com a do jovem Steve Jobs. Mas fica só no físico. A atuação de Kutcher passa longe do genial, mas tampouco compromete o resultado do longa.
Usando outros para realizar seus próprios sonhos
A trama acompanha a parte inicial da carreira de Jobs. Na faculdade mesmo após ter concluído os estudos continuou frequentando o campus e era abordado pelos professores e colegas que o consideravam uma mente acima da média. Quase sempre andava descalço, se alimentava apenas de frutas e chegou a viajar para a Índia e usar drogas quando jovem. Sua mente o expandia, desde sempre fora ganancioso e individualista.
O início da Apple
Se interessou por eletrônica e computadores, mas seu forte nunca foi o manejo com os componentes e as placas, seu destaque era a negociação. Dessa forma recrutou 5 amigos que manjavam da parte eletrônica da coisa enquanto ele cuidava de ampliar os negócios conversando com investidores e fornecedores. Nascia assim a Apple na garagem da casa de seu pai adotivo.
Jobs: Um perfil profissional mas ignorando a vida pessoal
O filme passa rapidamente pela vida pessoal de Jobs, mostra que ele se sentia ressentido por ter sido abandonado por seus pais verdadeiros e por quase ter feito o mesmo ao se negar assumir o filho da sua namorada. Ao meu ver o primeiro erro do filme Jobs, o lado profissional é muito conhecido, Joshua poderia ter investido também no lado pessoal do personagem. Ficou devendo.
Na faculdade, uma das mentes mais criativas
A história segue mostrando como a pequeníssima Apple cresceu até se tornar uma gigante da informática, passando pela demissão de Jobs da própria empresa (depois que alguns acionistas não concordavam com a sua visão diferenciada), e depois a sua readmissão como CEO até transformar a empresa na mais valiosa do mundo.
A Apple se tornando um ícone mundial
Em nenhum momento o filme esconde a preocupação constante de Jobs com a estética e o design, contribuindo com ideias simples porém funcionais. Em nenhum momento Jobs é visto construindo algo, pondo a mão na massa, ele é um cara de liderar grupos. Seu negócio não era fazer, mas sim estimular outros a fazer, passando pelo seu crivo.
Negociação - o ponto forte de Steve Jobs
Mas lidar com seus funcionários nunca foi o seu forte. Jobs, o que mostra no filme, sempre foi muito ignorante, sem paciência e sem o menor sentido de gratidão com relação a seus amigos. Uma amostra é que a primeira coisa que faz assim que consegue estabelecer a Apple como grande empresa é virar as costas aos seus amigos que ajudaram a montar a empresa em sua garagem.
Jobs, um gênio mas um cara muito difícil de se trabalhar junto
Um gênio, sem dúvida, mas também um idiota. Um filme sem salva e um personagem idiota. Deu raiva de Jobs no filme insosso de Joshua.
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