Hank (
Dano) está se enforcando. Ele está perdido no que parece ser uma ilha sem qualquer contato com outro humano. Algo chama sua atenção, um corpo jogado ali na areia da praia. Ele recupera o corpo e começa a conversar com ele, leva para as instalações que ele construiu por ali, fala da sua vida, conta sua história e se assusta - o cadáver começa a falar.
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Um homem à beira da morte |
Tudo, claro, fruto da imaginação de Hank. Manny (
Radcliffe) é o Swiss Army Man do título, algo como "Homem canivete". Isso porque ele "ajuda" Hank em qualquer tarefa do dia a dia. Seus dentes servem para raspar a barba de Hank, sua cabeça dura como ferramenta para abrir cocos, a água que sai da sua boca - já que presume-se que ele tenha morrido afogado - serve como chuveiro para Hank, e suas flatulências (?) são o motor propulsor que o transformam numa lancha, por exemplo (sim, é isso mesmo). Um humor estranho que dividiu a plateia de Sundance - metade saiu ainda no meio da projeção.
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Um homem multi-tarefas |
De qualquer forma a parceria com um morto - que ele acredita realmente estar vivo - faz Hank ter uma nova perceptiva da própria vida e tem papel fundamental na sua salvação. Esta é a grande mensagem que
Um Cadáver para Sobreviver apresenta.
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Ajudando o amigo a tocar em frente |
O problema é que para chegar até essa conclusão enfrentamos um mar de piadas de mau gosto e que incomodam demais, desconectando-nos do filme até certo ponto. Se você conseguir não se incomodar com tudo isso, o filme - que conta com excelentes atuações da dupla principal - tem um significado importante e merece sim ser visto.
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Duas vidas que juntas fazem sentido |
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