MENTES PERIGOSAS (Dangerous Minds / 1995) - Uma oficial da marinha que se torna professora de uma escola de periferia e ajuda os alunos problemáticos a verem que a vida pode ser melhor. LouAnne Johnson é o nome dessa mulher que resolveu colocar sua história num livro que acabou se tornando um filme de muito sucesso - Mentes Perigosas.
Johnson (Pfeiffer) chega na tal escola e passa a dar aula para uma turma com alunos negros e hispânicos envolvidos com drogas, gangues e problemas familiares diversos. Eles não se interessam por aprendizado, passam os dias cantando, dançando e brigando. Não respeitam qualquer tipo de autoridade, principalmente uma professora loirinha de olhos claros, frágil, que acaba de entrar na sala. Mas ela prova o contrário e mostra uma força que não se imaginava nela e blá-blá-blá.
Moça de boa lábia
Os problemas de Mentes Perigosas saltam à tela. A personagem de Pfeiffer não é forte, o roteiro não lhe dá qualquer mérito no convencimento daqueles alunos - para se ter uma ideia ela ganha a confiança deles dando bolinhos para quem acertar a resposta da pergunta, como se fossem animais amestrados. Ah, faça-o me favor...
Ganhando a confiança
Mentes Perigosas é um filme formatado, editado para agradar apenas uma parte da audiência - os brancos - e apenas confirma os estereótipos criados para os mais pobres e humildes. Pense comigo - Pfeiffer é branca, loira, de olhos azuis, e se vê no meio de alunos negros e hispânicos que no final, aprendem com ela e graças a ela.
Ensinando fora da escola também
E mais, ela ensina poesia aos alunos citando "Mr. Tambourine Man" de Bob Dylan. Uma mudança bizarra se comparada com o que aconteceu na vida real (e no livro). A Johnson real usou Public Enemy - famosa banda de rap - para ensinar os alunos que já curtiam esse tipo de música. Mas o estúdio mudou para Bob Dylan, com medo de que a audiência não reconhecesse o rap de Public Enemy como arte. E olha que o filme tem um canção tema que fez enorme sucesso - a "Gangsta´s Paradise".
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