JOGOS VORAZES (Or. The Hunger Games) - Quase... Essa é a sensação que fica após a sessão de "Jogos Vorazes" nova aposta de franquia da Paris Filmes. Ele é quase um grande filme, é quase bem feito e quase satisfaz. O filme deixa mais emendas do que resolve as amarras da própria trama.
A trama se passa em um planeta chamado Panem em um tempo não especificado. O local é dividido em 12 distritos, como se fossem castas, cada um com sua onrigação na manutenção da sociedade. Em um reality show da TV, exibido para todo o planeta, são escolhidos dois integrantes de cada distrito que são largados à própria sorte na gigantesca floresta local. A regra do reality é não ter regra alguma. Com as armas fornecidas pela produção do programa, os participantes tem que se matar até que apenas um fique vivo.
Não se engane! Pouca coisa nesse roteiro é original. Jogos Vorazes dialoga muito com O Sobrevivente, com Schwazzenegger de 1987 e Batalha Real, filme japonês de 2000. São tramas muito parecidas. Nessa cumbuca de influências eu acrescento O Quinto Elemento de Luc Besson, pelo visual Colorido-punk e O Show de Truman, pela forma como a produção do prorama controla cada movimento dos participante, assim como o faz com Truman, personagem de Jim Carrey no longa de 1998.
Mas apesar de tantas influências, Jogos Vorazes não decola. Os personagens não são bem desenvolvidos, são ralos demais. Tudo é muito raso. As cenas de batalha na floresta são curtas e mal resolvidas. As regras do próprio reality não ficam claras e o filme passa superficialmente.
É esquecível, mas diverte. E se é apenas diversão que você procura assista o quase bom Jogos Vorazes.
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