PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN (Or. We Need to Talk About Kevin) - Tenho um problema grande com este Precisamos Falar Sobre o Kevin. Explico... Pra começar não lí o livro. Então sou incapaz de tecer qualquer comparação entre um e outro. A minha Ká quando leu achou o máximo e quis muito ver o filme, que acabou por também achar o máximo. Já eu...
A história é vista do ponto de vista da mãe de Kevin, um menino que desde o nascimento é um garoto-problema, uma peste, que por vezes parece gostar de irritar as pessoas, especialmente sua mãe, vivida pela quase-sempre ótima e sempre estranha Tilda Swinton. No começo ela imagina que a birra do menino é coisa de criança, mas conforme ele cresce essa tal birra não pára, e pior só aumentam. VOU CONTAR ALGO AGORA E NÃO É SPOILER - Quando adolescente, o menino comete um crime, entra na sua escola e mata uma série de alunos e professores e é preso. Tudo gira em torno da situação da mãe, que precisa conviver com as mães dos alunos mortos e é hostilizada por isso.
O grande acerto, além da escolha da Tilda, é da diretora Lynne Ramsay, que escolhe por brincar com o tempo das coisas, mesclando a situação que está com o que aconteceu e tecendo aos poucos a atual situação da mulher. Este é um acerto enorme!
Mas as maldades do menino beiram o irreal de tão forçadas. O moleque nos seus 15 anos brincando de irritar a mãe com uma série de situações bizarras. Como comer um pedaço enorme de frango enquanto a mãe toma banho, poucos minutos depois de ter combinado de sair para jantar com ela. !Chega a ser ridículo!
O filme vale pela forma e pela atuação de Tilda, já o resto... bem, cabe aos que leram o livro dizer se o filme passou ou não dos limites.
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