JOY: O NOME DO SUCESSO (Joy / 2015) - Não é à toa que Joy: O Nome do Sucesso comece com uma cena bem cafona de uma novela igualmente cafona, com forte inspiração nas mexicanas. David O. Russell gosta de "novelizar" as suas histórias - usar famílias grandes, disfuncionais, com muitos segredos (ou nenhum) entre eles e todos amontoados vivendo todos juntos. Bem cara de novela mesmo.
O novelão no começo
Joy é baseado numa história real. Jennifer Lawrence é a "mulher da casa". Ela vive com a mãe, que não sai do quarto e assiste novelas o dia todo, o ex marido, que mora no porão, e mais os dois filhos do ex casal e a avó. Tudo piora quando o pai de Joy, vivido por Robert de Niro, chega para morar lá também. O cenário está montado.
Alguns dos personagens da novela da vida de Joy
Na casa, Joy é a grande mãe de todos, cuidando inclusive de serviços mais pesados, e a cada cena parece estar a ponto de explodir de tantas tarefas. Lembra pouco a pequena Joy que vemos como uma menina criativa e inventora em um rápido flashback. E esta própria lembrança serve de impulso para Joy voltar a fazer o que mais gosta - inventar.
Em casa ela cuida de tudo
Ela cria um sistema que facilita o uso do esfregão nas limpeza do chão. Ela é mãe, dona de casa e entende do assunto. Recebe patrocínio da namorada do pai e começa a montar o tal esfregão por conta própria. Barreiras pelo caminho são muitas e o produto não decola.
A verdadeira Joy com seu mais importante invento
Neil Walker (Bradley Cooper) entra na história e muda a vida de Joy. Ele é dono de um canal de vendas na televisão e aceita o desafio de vender o esfregão na telinha. As vendas disparam quando a própria Joy vai pra frente das câmeras e demonstra a utilidade da sua invenção.
Neil acredita no sucesso de Joy
Tudo desmorona quando ela descobre que esta sendo trapaceada pela empresa que contratou para fazer os moldes dos esfregões. Mar o filme não tem"sucesso" no título por acaso e Joy luta para dar a volta por cima. Tudo como uma grande novela.
A hora do "sucesso" de Joy
O problema de Joy: O Nome do Sucesso está justamente nessa montanha russa de sentimentos. Em um momento nos vemos frustrados por um insucesso dela e em outro nos vemos alegres, como se fôssemos da família. Essa inconstância não cheira a verdade que a história alega ter, parece um dramalhão barato e nada crível. Nenhum personagem passa uma verdade a fundo, tudo é muito raso - tirando a própria personagem-título. Achei também muito simples a conclusão do filme, o problema era muito grande e a solução veio com uma cartada certeira. E ela ainda termina de uma forma absurdamente diferente de como começou, rica numa baita mansão... humm, uma forçação de barra que não pegou bem.
Uma cartada inesperada no final
Não sou do tipo que endeusa a Jennifer Lawrence e concordo com os que dizem que ela está sempre igual. Mas esse igual é sempre bom. Impressionante como alguém tão jovem alcançou tão alto nível de performance com tão pouca idade. Ela nem passou dos 25 anos. O filme vale por ela.
Veja abaixo o trailer de Joy: O Nome do Sucesso.
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