Um charlatão e dois desafetos hipnotizados |
O ESCORPIÃO DE JADE (The Curse of the Jade Scorpion / 2001) - Um roteirista genial e um diretor muito talentoso, mas como ator... Afinal, vamos convir, Woody Allen só sabe fazer papel de Woody Allen. E eu acho ótimo para ser sincero. Esse "não-talento" como ator serve muito bem à comédia. Deixa o filme mais charmoso. Woody não gosta. Por isso ele aponta O Escorpião de Jade como um de seus filmes mais fracos. Ele assumiu o papel principal depois de ouvir recusas de caras como Tom Hanks e Jack Nicholson.
Woody vive o investigador C.W. Briggs |
Woody é um detetive de uma companhia de seguros que fica revoltado com a situação no escritório onde trabalha. Seu chefe - Dan Aykroyd - recrutou uma mulher - Helen Hunt - para ser a nova manda-chuva do pedaço. O ambiente, totalmente masculino em plena década de 40, fica péssimo. Ninguém trabalha bem a ideia de responder aos mandos e desmandos de uma mulher.
Quem mais se exalta é Briggs (Allen). Ele e Betty Ann (Hunt) se odeiam. Durante uma festa num bar com amigos do escritório os dois são levados ao palco e hipnotizados por um ilusionista na frente dos colegas de trabalho. O show acaba e eles vão para casa. À partir daquele dia, os dois recebem ligações do hipnotizador que usa as palavras "Madagascar" e "Constantinopla" como código. Ao ouví-las cada um executa o comando dito pelo ilusionista.
De homem da lei, Briggs se torna fora da lei. Sob hipnose, ele rouba jóias valiosas de uma mansão. A ironia da história - quando as jóias são dadas como desaparecidas, o próprio Briggs é destacado para tentar solucionar o furto. Ele não imagina que está investigando um crime cujo criminoso é ele mesmo! Muita confusão à vista em mais uma comédia afiada de Woody Allen.
Woody, claramente não se sente à vontade no papel de Briggs, ele não é tão neurótico e paranóico como Woody gosta. Aliás, é justamente o contrário, ele tenta se mostrar a cada cena como um Humphrey Bogart de araque, um detetive de filme noir charmoso e seguro de si, mas tudo anda pro lado errado. Até as roupas, que parecem gigantes no corpo magrinho de Woody, ajudam na comédia. Um tom exato. Já Betty cai perfeitamente em Hunt, uma mulher determinada e focada em quebrar um paradigma de machismo tão presente.
Veja abaixo o trailer do divertido O Escorpião de Jade:
Betty Ann, a nova manda-chuva do escritório |
Quem mais se exalta é Briggs (Allen). Ele e Betty Ann (Hunt) se odeiam. Durante uma festa num bar com amigos do escritório os dois são levados ao palco e hipnotizados por um ilusionista na frente dos colegas de trabalho. O show acaba e eles vão para casa. À partir daquele dia, os dois recebem ligações do hipnotizador que usa as palavras "Madagascar" e "Constantinopla" como código. Ao ouví-las cada um executa o comando dito pelo ilusionista.
Hipnotizados eles não sabem o que fazem |
De homem da lei, Briggs se torna fora da lei. Sob hipnose, ele rouba jóias valiosas de uma mansão. A ironia da história - quando as jóias são dadas como desaparecidas, o próprio Briggs é destacado para tentar solucionar o furto. Ele não imagina que está investigando um crime cujo criminoso é ele mesmo! Muita confusão à vista em mais uma comédia afiada de Woody Allen.
Charlize Theron no papel da mulher que vive seduzindo os homens |
Woody, claramente não se sente à vontade no papel de Briggs, ele não é tão neurótico e paranóico como Woody gosta. Aliás, é justamente o contrário, ele tenta se mostrar a cada cena como um Humphrey Bogart de araque, um detetive de filme noir charmoso e seguro de si, mas tudo anda pro lado errado. Até as roupas, que parecem gigantes no corpo magrinho de Woody, ajudam na comédia. Um tom exato. Já Betty cai perfeitamente em Hunt, uma mulher determinada e focada em quebrar um paradigma de machismo tão presente.
Briggs em cana |
Veja abaixo o trailer do divertido O Escorpião de Jade:
Nenhum comentário:
Postar um comentário