JACKIE (2016) - Jacqueline se tornou Kennedy após o casamento com John F. em 1953. A partir de 1961 ela experimentaria a doçura e a dureza de ser primeira dama ao seu marido ser eleito presidente dos EUA. O mandato curto acabaria tragicamente em novembro de 1963 com o tiro certeiro de Lee Oswald. Os dias que viriam após a tragédia é o principal foco do diretor chileno Pablo Larrain, o mesmo do ótimo No.
Larrain conversa com Portman
Jackie Kennedy (Natalie Portman) recebe a visita de um jornalista (Billy Crudup) que começa a entrevistá-la sobre os dias posteriores ao assassinato do marido. Como ela se sentiria após ter perdido ao mesmo tempo o pai dos seus filhos, o marido e o cargo de primeira dama. E tudo isso aos olhos do mundo.
Jackie e o jornalista
Natalie Portman encarna - o termo correto é esse mesmo, quase uma encarnação - Jackie Kennedy. A sua postura muda, fica mais imponente - ajudada pelos trajes que marcaram época - e a voz acompanha - doce, baixa... porém irritante. Esse é um dos problemas de Jackie, não só da personagem, mas do filme em si. A personificação de Portman incomoda com o passar do filme. Da metade pro final dá vontade de gritar - "Jackie, para de falar!"
Impressionante e irritante performance
No mais Jackie - o filme - funciona como uma boa retratação do interior da Casa Branca e da intimidade vivida por figuras importantes da história norte americana. Vale também pelo apuro e cuidado de Larrain, que utiliza as mesmas câmeras antigas que usou em No, o que dá um aspecto gasto à imagem. Mas fica o aviso - você vai se irritar com Portman aqui.
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