Bem mais do que 10% do cérebro |
LUCY (2014) - Luc Besson tem uma reputação a zelar. O cineasta francês já produziu, dirigiu e principalmente escreveu muitos filmes. E com tanta produção assinada por ele algumas coisas ruins tinham que sair das mãos do francês, certo? Essa é uma delas... Mas claro ele fez coisa boa também. León: O Profissional é lembrado como um dos seus maiores filmes, embora eu prefira O Quinto Elemento.
Besson, à esquerda de blusa cinza, em ação |
Em Lucy, Besson assina o roteiro e a direção. Aqui, mais uma vez, o diretor flerta com a ficção científica - o gênero que mais gosta de trabalhar. Scarlett Johansson é Lucy. Ela entra em um prédio de Honk Kong para fazer uma entrega de uma maleta para um chefão do tráfico. Ela nem sabe o que tem lá dentro. Acaba raptada.
O rapto |
É "contratada" (à força) para transportar o conteúdo da maleta - drogas - para outros traficantes espalhados pelo mundo. A embalagem da droga é implantada no estômago de Lucy. Mas ao sofrer uma tentativa de estupro ela toma chutes na barriga, a embalagem se rompe e a droga acaba entrando em contato com a corrente sanguínea da moça.
Scarlett "Norris" Johansson |
A droga é a CPH4, uma enzima produzida naturalmente no corpo das mulheres grávidas a partir do sexto mês de gestação. A substância fornece energia pro feto e é parte essencial na criação dos ossos. Segundo o filme o efeito da droga no bebê é parecido com o de uma bomba atômica. No filme, a droga faz Lucy aumentar progressivamente a capacidade cerebral até 100%.
O filme é dividido em capítulos. A cada novo capítulo, Lucy está com 10% a mais de capacidade cerebral. E para dar embasamento a isso, Morgan Freeman surge como um cientista especializado nas atividades cerebrais. Ele diz quer o ser humano usa em torno de 10% e diz ser impossível definir como seria um ser humano com uma capacidade cerebral maior do que esta, como a dos golfinhos que usam em torno de 20% da capacidade cerebral.
Aos poucos, ela vai se tornando robótica, não sente dor, prazer, aflição, medo... o seu olhar frio e distante fazendo dela cada vez mais um robô. Lucy passa a controlar objetos, pessoas, linhas de telefone, sinais de tv e chega até a viajar no tempo... tudo com o poder da mente.
Ao final, Lucy chega aos 100% da capacidade cerebral e some, deixa de ser matéria e repassa todo o seu conhecimento acumulado para um pen drive que fica com o cientista Freeman. Uma teoria, que é melhor do que o próprio filme na verdade, diz que Lucy teria se tornado um sistema operacional - o que explicaria a Samantha do filme Ela, que vê tudo, está em todo lugar e inclusive tem a voz da própria Scarlett Johansson.
Lucy... é ruim. Besson até tenta criar mais uma das suas malucas ficções científicas, mas não rola. No começo a ideia até parece promissora - uma droga que faz aumentar a capacidade cerebral - mas não desenrola bem. Desta vez a inexpressividade natural de Johansson serve bem à atuação, no caso para uma personagem quase robô. Freeman está no automático e não compromete.
Lucy é uma bela bomba de Besson apesar do bom ritmo, bons efeitos e boa edição frenética. A cada novo capítulo e mais 10% na conta da robótica personagem mais difícil fica nos mantermos conectados à história. O roteiro maluco de Besson desta vez passou bem dos limites.
Veja abaixo o trailer de Lucy.
Possibilidades quase infinitas |
O filme é dividido em capítulos. A cada novo capítulo, Lucy está com 10% a mais de capacidade cerebral. E para dar embasamento a isso, Morgan Freeman surge como um cientista especializado nas atividades cerebrais. Ele diz quer o ser humano usa em torno de 10% e diz ser impossível definir como seria um ser humano com uma capacidade cerebral maior do que esta, como a dos golfinhos que usam em torno de 20% da capacidade cerebral.
Conhecimento infinito |
Aos poucos, ela vai se tornando robótica, não sente dor, prazer, aflição, medo... o seu olhar frio e distante fazendo dela cada vez mais um robô. Lucy passa a controlar objetos, pessoas, linhas de telefone, sinais de tv e chega até a viajar no tempo... tudo com o poder da mente.
SPOILERS
Ao final, Lucy chega aos 100% da capacidade cerebral e some, deixa de ser matéria e repassa todo o seu conhecimento acumulado para um pen drive que fica com o cientista Freeman. Uma teoria, que é melhor do que o próprio filme na verdade, diz que Lucy teria se tornado um sistema operacional - o que explicaria a Samantha do filme Ela, que vê tudo, está em todo lugar e inclusive tem a voz da própria Scarlett Johansson.
FIM DOS SPOILERS
Lucy... é ruim. Besson até tenta criar mais uma das suas malucas ficções científicas, mas não rola. No começo a ideia até parece promissora - uma droga que faz aumentar a capacidade cerebral - mas não desenrola bem. Desta vez a inexpressividade natural de Johansson serve bem à atuação, no caso para uma personagem quase robô. Freeman está no automático e não compromete.
Tudo fraco, muito fraco |
Veja abaixo o trailer de Lucy.
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