MacFarlane escreveu e dirigiu Ted - que fez certo sucesso - e Ted 2 - completamente ignorado. Entre os dois, ele lançou esta comédia do velho oeste - Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola. O título nacional é horrível, chega a ser infame, ainda mais se comparado com o original, que apesar de não ser perfeito, indica uma piada repetida por vários personagens durante todo o filme.
Nos bastidores
Albert (MacFarlane) é um medroso criado de ovelhas que decide mudar de postura - ser mais corajoso - após ver sua namorada (Amanda Syefried), trocá-lo por Foy, o dono de uma barbearia canastrão, vivido por Neil Patrick Harris. O duelo pela mão da moça é a única saída.
Foy, o inimigo de Albert
Ele passa por um treinamento de tiro comandada pela bela Anna (Charlize Theron), uma forasteira que se esconde na cidade à pedido do marido, o bandidão Clinch (Liam Neeson), que cavalga pelas região atrás de ouro e de inocentes para fazer de vítima. Albert se apaixona por Anna. O óbvio cenário está montado.
Uma forasteira que balança corações
Depois de vencer o duelo com Foy - que sofrera de uma diarreia terrível graças a um pozinho colocado em sua bebida por Anna - Albert se vê numa encruzilhada. Clinch chega à cidade e busca o homem que teria beijado a sua esposa. Mais um duelo se apronta. E adivinha quem leva essa?
O bad guy por excelência
Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola tem o charme do velho oeste, mas sofre com sérios problemas. O primeiro deles está na figura do próprio MacFarlane, que apesar de ser uma figura simpática e divertida, abusa demais do humor infantilóide, no pior estilo "pipi-cocô-pum". Ao invés de ele usar o seu talento de outra forma, mudando seu estilo de comédia, ele prefere se entregar a esses detalhes que deixam cada cena com aquela cara de "comédia do tiozão do pavê". MacFarlane jamais será Mel Brooks... nunca!
Um estilo de humor bem cansativo
A química entre MacFarlane e Charlize Theron é praticamente nula. Não poderia haver um casal mais sem sal e nada crível. Eles parecem deslocados, estranhos um ao outro. Os melhores momentos de MacFarlane - os únicos em que ele se sente à vontade - são logo no começo quando ele divide a cena com Giovanni Ribisi e Sarah Silverman. O primeiro, um ator experiente, mas que nunca estourou de forma contundente e a segunda, uma comediante - como MacFarlane - e não tão familiarizada com as telonas.
O casal principal com química zero
O grande mérito - talvez o único - está nas duas aparições surpresas. Em determinado momento, Albert vê no fundo da cidade uma garagem soltando algumas luzes. Ele abre a porta e Doc Brown (Christopher Lloyd em pessoa) está lá tentando esconder o DeLorean. Ele tem até falas! Incrível lembrança.
De Doc Brown...
A outra aparição é de Django (Jamie Foxx). Sem dúvida os melhores momentos do filme.
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