DIANA (2013) - O choque foi grande, principalmente na Grã Bretanha. O dia 31 de agosto de 1997 marcou a todos por lá pela tragédia que caiu sobre a real família britânica - a morte da Princesa Diana num acidente de carro em Paris. Os paparazzi que perseguiam Diana foram considerados os culpados. Ela estava ao lado de Dodi Fayed, apontado como namorado de Diana à época. A história contada no livro "Diana: Her Last Love" de 2001 trata a relação com Fayed de forma diferente. E é na história contada nesse livro que se baseia o longa Diana.
O livro que inspirou o filme
Segundo o livro o médico Hasnat foi o grande amor da vida de Diana
Jessica Chastain estava entre as favoritas para interpretar Diana, mas o papel ficou mesmo com Naomi Watts. A atriz, também britânica, deu uma forçada no sotaque, encarnou o olhar triste de Diana e usou figurinos idênticos, mas nada disso adiantou. É sem dúvida, um dos piores trabalhos de Naomi. Só pelo trailer já dá para perceber que ela não está nada confortável no papel que poderia lhe proporcionar uma maior notoriedade.
Naomi não esteve inspirada em Diana
O filme contempla os últimos dois anos da vida de Diana, justamente no período que ela começa a se envolver com o cirurgião Hasnat Khan. A relação não é das mais fáceis, vivem de encontros às escondidas e quando são descobertos pelos paparazzi tudo desmorona. Sem sossego, Diana traz Hasnat para o "inferno" da sua vida agitada. As brigas se tornam constantes. O fim do relacionamento é a única saída. Pouco depois, Diana se aproxima de Dodi Fayed. Ela é fotografa no iate de Fayed.
O clima documental é uma das apostas de Oliver, nos vemos inseridos na realidade do palácio exclusivo onde mora a princesa de Gales. Damos pela conta que Diana, apesar do conto de fadas que sempre viveu, é uma pessoa normal e muito insegura, dependente dos filhos William e Harry (que são vistos em uma cena rápida e de longe) e necessitando de um amor a quem confiar.
O amor impossível de Hasnat e Diana
Como resultado o filme Diana não decola, não funciona. Uma personagem tão rica como Diana merecia um recorte maior da sua vida, mesmo que fossem em pequenos flashbacks e não apenas os últimos dois anos. Para quem assiste filmes recentes sobre a intimidade da realiza britânica, como em A Rainha e A Dama de Ferro, se deparar com Diana não deixa de ser uma decepção.
Cenas da vida real representadas quase à total semelhança
Nenhum comentário:
Postar um comentário