Harry e Sally conta a história de um casal de amigos cheio de neuroses - ele (o brilhante
Billy Crystal) é folgado, galanteador à sua maneira e um pouco machista e ela (a bela
Meg Ryan) é romântica, controladora e influenciável. Tudo indica que nada entre eles dá certo, mas com o passar dos anos o casal fica mais e mais próximo e se tornam grandes amigos.
|
Cristal e Ryan em uma química incrível |
Eles torcem nas desventuras amorosas de lado a lado, se consolam e brigam. O principal ponto de discórdia é que Harry acredita ser impossível uma relação verdadeira de amizade entre homens e mulheres. "O sexo está sempre no meio", ele diz. Sally discorda e o acha nojento por pensar assim.
|
Uma amizade forte que aos poucos vira amor |
O roteiro entrega frases ótimas, afiadas, divertidas e um cenário lindíssimo - as ruas recheadas de carros e pessoas de uma Nova York que vê aproximar o Natal, mais uma influência de
Woody.
Harry e Sally também é muito isso - um hino de amor à cidade.
|
A cidade como terceiro elemento |
A cena mais famosa de
Harry e Sally - conhecida até por quem nunca viu o filme - é a que Sally finge um orgasmo numa mesa de um restaurante lotado. Ao final da cena, a punch line perfeita - "vou comer o que ela está comendo", dito por uma senhora da mesa ao lado. A frase foi sugestão de
Billy Crystal e a atriz que interpretou a velha assanhada é a mãe do próprio diretor,
Rob Reiner.
|
A cena mais famosa do longa |
Até hoje o restaurante da cena mantém sobre a mesa a placa abaixo indicando que ali aconteceu a famosa cena, garantia de muitas visitas.
Poucas vezes uma comédia romântica se mostrou tão inteligente e afiada principalmente no timing das piadas - graças à edição muito bem realizada e aos dois atores principais -
Crystal e
Ryan - com uma química inigualável. O filme não envelheceu, mesmo passado pouco mais de 25 anos do lançamento e ainda diverte. Destaque para o discurso da conquista no ano novo... é piegas, mas emociona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário