Scott de boné branco dirigindo a dupla protagonista
Duas amigas planejam uma viagem de final de semana. Thelma (Geena Davies) é casada e infeliz, seu marido não a respeita e sequer ouve as coisas que ela diz, sua vida é vazia. A amiga mais próxima - e talvez a única - é a garçonete Louise (Susan Sarandon). Elas pegam o conversível de Louise e caem na estrada. Chegam em um bar e começam a dançar e beber, até que Thelma cai nos encantos de um homem que está por ali. Ele exagera na bebida, força uma situação e tenta estuprá-la. Louise chega para ajudar a amiga e dá 2 tiros no cara. Começa a fuga.
A mulher no comando da situação
O filme é um jogo de gato e rato. A polícia, sob o comando do investigador Hal (Harvey Keitel), começa a cercar o passo da dupla. Thelma e Louise encontram J.D. (Brad Pitt), um jovem que se apaixona por Thelma. Já Louise entra em contato com o namorado Jimmy (Michael Madsen) e lhe pede dinheiro emprestado, pelo menos o suficiente para que elas completem o plano de fuga - chegar ao México.
O medo fica pra trás
A cada quilômetro as amigas se entregam mais à aventura e cometem um novo crime - assaltam um mercado, roubam a arma e prendem um policial no guarda mala e ainda explodem um caminhão. As vítimas são sempre homens, quase sempre machistas. No final, cercadas por dezenas de carros da polícia e sem qualquer desejo de voltar pra a vidinha de antes, elas decidem acelerar o carro e de mãos dadas elas seguem em direção ao desfiladeiro.
Thelma e Louise se tornou um marco em muitos sentidos. O maior deles é o forte apelo feminista, o mal é representado pelos homens - o marido, o namorado, o amante, o policial. A dupla ou vence o mal ou se entrega ao seu próprio destino, como na ena final quando decidem não se entregar. Um filme forte, cheio de símbolos e acima de tudo um marco.
Um filme símbolo que extrapolou os limites da telona e vive até hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário