O herói (anti-herói?) que faltava na galeria da Marvel
DEADPOOL (2016) - Um dos maiores sucessos recentes da Marvel, a história de Deadpool consegue ser ainda anterior ao filme de 2016. O personagem apareceu no filme solo de Wolverine e também havia sido interpretado por Ryan Reynolds. (O fato de ele ser morto lá não conta, tá...). O mesmo personagem - Deadpool - está de volta e é um grande acerto em vários motivos. Começa pela escolha do ator.
Os dois "Deadpool" de Reynolds
Ryan Reynolds é Deadpool. Nasceu para ser Deadpool. (E aqui peço desculpas de antemão à quem conhece bem a história do personagem nos tempos de quadrinhos, aqui vou me focar apenas no que veio pro cinema, ok?). Wade Wilson é um matador de aluguel sem escrúpulos ou qualquer traço de humanidade. Para ele o mundo é um tabuleiro com peças a matar... e sempre por dinheiro. É também um falastrão, piadista.
Desta vez nada de uniforme de CGI
Quando descobre ser portador de um câncer que está se espalhando rapidamente pelo corpo, Wade abre mão de tudo e abandona inclusive a namorada com o pretexto de evitar que ela sofra. Ele aceita um convite de um estranho e se entrega como cobaia de um experimento que não só promete curá-lo mas como também lhe dar força sobre humana.
Wade e a namorada
Lá passa por um tortura severa nas mãos de Francis, um mutante com o poder de não ter sentimento algum - nem dor nem medo. Wade se torna vítima de Francis e acaba com o rosto deformado, o que o obriga a usar uma máscara e se esconder de tudo e de todos. Foge do local, assume o nome de Deadpool e tem apenas um único desejo - se vingar de Francis.
Francis, o mutante que nada sente
O filme é um acerto só, do começo ao fim. Reynolds está à vontade ao assumir a personalidade de um personagem engraçado e violento, sem nenhum pudor. Uma história boa que inaugura - vamos ignorar aquele outro Deadpool, ok? - mais um personagem da Marvel que tem tudo para ter sucesso em seus filmes próprios - como no remake prometido para 2018 - ou quando se juntar à outros.
"Ele fugiu? Nãooooo!"
O roteiro é muito bem amarrado, mistura flashbacks em momentos relevantes da trama, com o cuidado de não fazer a história parar em nenhum momento, apresenta muito bem o personagem e guarda ainda boas cenas de brigas cheias de sangue e uma participação pequena, mas relevante, de alguns X-Men.
Lição de moral na Sinead O´Connor
Piadas o tempo todo - consigo próprio ("Ryan Reynolds tem um método de atuação superior"), com música ("Wham!" e "Vou fazer com você o que Limp Bizkit fez com o rock nos anos 90"), trocadilhos infames ("a quem eu tive que puxar o saco para ter meu próprio filme? Não vou dizer o nome, mas rima com Polverine") e muitas e muitas coisas. Com cenas físicas cheia de humor também. E claro, não se esqueça da cena pós créditos, que homenageia Curtindo a Vida Adoidado.
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