GUARDIÕES DA GALÁXIA - VOL. 2 (Guardians of the Galaxy - Vol. 2 / 2017) - Não é a primeira vez e nem será a última que este fenômeno acontece - os caras pegam uma fórmula que deu certo, e espremem, espremem até não poder mais. Essa união improvável de heróis das mais diversas espécies nasceu numa HQ nos anos 60. Os personagens foram repaginados em 2008 e viraram filme. Em 2014 saiu o primeiro, foi bem, fez grana. E agora três anos depois, assistimos o segundo, que exibe os mesmos méritos e claro, os mesmos defeitos.
Batalhas espaciais
A história se apóia na busca de Star-Lord (Chris Pratt) por seu passado. Até que ele encontra o pai, interpretado por Kurt Russell, um deus celestial que segue de planeta em planeta criando vida. O planeta onde ele mora é bonito, colorido, arborizado e todo perfeito. À princípio.
Os Guardiões e alguns intrusos
No mais os personagens principais se separam em arcos. Drax fica no planeta perfeito. Já Yondu, Rocket e Groot acabam nas mãos de prisioneiros do espaço, uma espécie de caçadores de recompensas ou piratas do espaço, algo do tipo.
Yondu e Rocket
Nebulosa e Gamorra, as irmãs que vivem brigando, formam outro arco do filme. Nebulosa é uma andróide, já que teve boa parte do corpo substituída por peças de robô, como represália do pai - o todo poderoso Thanos - por ter perdido as brigas com Gamorra. As personagens são interessantes e fazem dessa a porção mais interessante do filme.
As irmãs brigando mais uma vez
No mais - sem brincadeira - o filme é uma piada só. Literalmente. O cinema gargalhava, ria alto. Afinal, qual o propósito da Marvel com Guardiões da Galáxia? É fazer um filme de super herói ou uma comédia? Ou pior, uma paródia escrachada.
Baby Groot indeciso
Uma coisa é fazer um filme de super herói leve, bem humorado, com piadas pontuais e que fazem sentido. E cito aí Vingadores, Homem Formiga e Deadpool, que de longe é o mais "engraçadão" de todos. Mas... nesses casos cabe, entende?
Kurt Russel como Ego
Mas aqui em Guardiões da Galáxia - vol. 2 a comédia é forçada, exagerada e diria até fora de tom. Os caras não podem quebrar o clímax de uma cena com humorzinho de colégio. Como um herói que se transforma em pacman no meio da batalha mais importante do filme. E nem venha me dizer que "cabe no personagem" ou sei lá mais o quê. Isso é ruim, não tem propósito, e tira o espectador da ação, brochante mesmo.
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