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O Drácula como escrito em 1897 |
DRÁCULA DE BRAM STOKER (Bram Stoker´s Dracula / 1992) - Não seria a primeira e nem a última vez que a história de
Drácula seria contada. Mas depois de tantas invencionices,
Coppola assumiu a direção e a produção do longa e decidiu contar a história original criada por Bram Stoker em 1897.
Coppola queria tanto ser fiel ao livro que fez questão de incluir no título do longa o nome do criador -
Drácula de Bram Stoker.
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Coppola dirige Gary Oldman como Dracula |
O personagem-título é interpretado por um magistral
Gary Oldman, que já mostrava aqui o seu talento de mil facetas, encarnando um ancião, um jovem cabeludo, um lobo ou o próprio diabo. Todas essas mudanças de aparência fazem de
Drácula uma força praticamente indestrutível e sempre uma figura amedrontadora.
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Todas as personificações do mal |
Drácula atrai pro seu castelo o jovem Jonathan (o sempre péssimo
Keanu Reeves). Mas o real interesse dele é na namorada de Jonathan, a bela Mina (
Wynona Ryder). Todo esse fascínio não é à toa. Mina é idêntica à esposa que
Drácula teve 400 anos antes e que teve um fim trágico.
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Mina, amante do conde Dracula |
Eles se veem presos no castelo. O doutor espiritual Van Helsing (
Anthony Hopkins) é chamado para livrar Jonathan, Mina e a irmã desta, Lucy, das forças demoníacas de
Drácula. Isso porque o velhote passa a perseguir Mina, na sede cega de conseguir de volta para si aquela que, segundo ele acredita, seria uma reencarnação do seu grande amor.
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Dracula conversa com o jovem visitante |
Drácula de Bram Stoker envelheceu mal em alguns aspectos. Alguns efeitos de vídeo, trucagens e até mesmo o áudio dublado dos atores durante quase todo o longa entregam o produto feito no comecinho dos anos 90. Apesar disso o longa faturou três prêmios Oscar técnicos, como figurino, efeitos sonoros e maquiagens. E concorreu ainda com direção de arte.
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A caça a uma raça superior à humana |
Mas o que peca de um lado, sobra do outro - o filme é um desfile de belas maquiagens em um cenário completamente assustador. Dentro do castelo do
Drácula as sombras se movimentam, ouvem-se vozes sussurrando e troveja o tempo todo.
Drácula rasteja pelas paredes, solta grunhidos arrepiantes e flutua ao invés de andar.
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Van Helsing |
Vale pelo resgate de
Coppola a uma obra importante para a cultura geral, onde o homem se mostra mais uma vez fascinado pela mitologia dos monstros que ele mesmo cria. Um filme que envelheceu, repito, mas que ainda assusta como se fôssemos nós os perdidos no castelo do conde
Drácula.
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A sede por sangue |
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