Um crime quase perfeito |
DISQUE M PARA MATAR (Dial M for Murder / 1954) - Fazer grandes filmes com grandes livros é fácil, difícil é fazer o mesmo com livros baratos, daqueles que poucos eram... por isso que Alfred Hitchcock é um gênio imortal. Cada filme dele é uma aula de cinema em algum aspecto. Pássaros é o meu predileto de Hitchcock. Mas Janela Indiscreta e Festim Diabólico também são marcantes e criam suspense usando um cenário único. Disque M Para Matar segue essa mesma linha de sucessos do diretor.
Hitchcock e os atores principais |
Tony, um ex-jogador de tênis, é casado com a bela Margot (Grace Kelly), mas ela está muito interessada em Mark, um escritor norte americano que chega naqueles dias em Londres. Os dois já mantinham um caso em segredo. E tudo isso é mostrado em cortes rápidos e sem nenhuma fala ainda nos segundos iniciais do filme.
O marido traído convoca Charles, um amigo para cometer o crime perfeito - matar a esposa sem deixar vestígio em troca de uma bela quantia em dinheiro. Ele aceita. O plano é pensado nos mínimos detalhes e explicado à exaustão por Tony. Parece à prova de falhas.
O crime acontece, mas tem uma falha. Margot, que estava sendo enforcada por Charles, usa uma tesoura que tem na mesa para enfiar nas costas do agressor, que morre na hora. Tony, que conversava com a esposa ao telefone naquele exato momento, ouve tudo e corre para casa. Chegando se depara com a cena que não esperava - a mulher viva e o amigo morto.
Daí para frente o show de Hitchcock. O suspense à toda prova. O chefe da polícia passa a investigar o casal para descobrir o que de fato aconteceu. A cada cena as máscaras vão caindo. Personagens mudam de intenção, passam de charmosos e seguros para nervosos e ansiosos. Margot nem desconfia do plano do marido, mas se mostra mais forte do que imagina no começo e Mark, até então "apenas" um amante, estabelece-se como grande força da parte final do filme.
O longa de Hitchcock é tão renomado que ganhou uma série televisa, quatro telefilmes, e um remake para o cinema em 1998 com o nome de Um Crime Perfeito com Michael Douglas, Viggo Mortensen e Gwyneth Paltrow. Festejado, copiado e homenageado, como tantas e tantas obras que levam a assinatura de Alfred Hitchcock.
Veja abaixo o trailer de Disque M para Matar.
O ciúmes do marido, de pé |
O marido traído convoca Charles, um amigo para cometer o crime perfeito - matar a esposa sem deixar vestígio em troca de uma bela quantia em dinheiro. Ele aceita. O plano é pensado nos mínimos detalhes e explicado à exaustão por Tony. Parece à prova de falhas.
Margot em perigo |
O crime acontece, mas tem uma falha. Margot, que estava sendo enforcada por Charles, usa uma tesoura que tem na mesa para enfiar nas costas do agressor, que morre na hora. Tony, que conversava com a esposa ao telefone naquele exato momento, ouve tudo e corre para casa. Chegando se depara com a cena que não esperava - a mulher viva e o amigo morto.
A tesoura |
Daí para frente o show de Hitchcock. O suspense à toda prova. O chefe da polícia passa a investigar o casal para descobrir o que de fato aconteceu. A cada cena as máscaras vão caindo. Personagens mudam de intenção, passam de charmosos e seguros para nervosos e ansiosos. Margot nem desconfia do plano do marido, mas se mostra mais forte do que imagina no começo e Mark, até então "apenas" um amante, estabelece-se como grande força da parte final do filme.
As investigações |
O longa de Hitchcock é tão renomado que ganhou uma série televisa, quatro telefilmes, e um remake para o cinema em 1998 com o nome de Um Crime Perfeito com Michael Douglas, Viggo Mortensen e Gwyneth Paltrow. Festejado, copiado e homenageado, como tantas e tantas obras que levam a assinatura de Alfred Hitchcock.
Veja abaixo o trailer de Disque M para Matar.
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