domingo, 28 de agosto de 2011






A ÁRVORE DA VIDA - Que filme difícil, hein... Terrence Malick, decididamente não é para o grande público. E vamos ser sinceros, Brad Pitt no pôster não ajuda em nada, não é mesmo? No cinema, o filme acabou e algumas pessoas começaram a xingar e saíram esbravejando... quer saber? isso me faz gostar mais do filme...
A história é tão simples que acabou sendo contada já no próprio trailer. Uma família na década de 50, tem um dos três filhos morto. E, como paralelo, o filme viaja para o tempo atual com Sean Penn, como um dos filhos que amadureceram traumatizados pela perda do irmão na infância. Brad Pitt é o pai, mas apesar de ter atuado em filmes ótimos ultimamente, Pitt não convence ninguém como pai durão.... ainda mais com aquela cara de moleque que ele tem. Deste fiapo de história, Malick arranca quase 2 horas e 30 de contemplação à vida e à evolução da espécies. São trechos que, ao longe lembram 2001, de Kubrick, e não é apenas nisso que os dois filmes dialogam.



Não há como negar. A Árvore da Vida é longo, contemplativo demais, por vezes chato e pretensioso, mas é um programa obrigatório, principalmente no cinema. Mas assistir de novo?? Só daqui uns 10 anos.

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