terça-feira, 27 de maio de 2008

NÃO ESTOU LÁ – A originalidade salvou muitas obras do ostracismo. Muitas delas não seriam o que são, caso não apresentassem novas formas ou estilo de contar uma história, como 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Matrix... Estes são exemplos de filmes que marcaram seu período e iniciaram uma nova era. Goste ou não.

Esta biografia bem pouco usual de um artista nada usual como Bob Dylan se adequa à esta categoria, mas eu fico no time dos que não gostou muito. O cantor/compositor é interpretado por 6 atores/atrizes exibindo (sem analisar) cada faceta dele. Os melhores Dylan foram Christian Bale (que fez o lado religioso do cantor quando ele passa a cantar folk gospel), Heath Ledger (a parte da carreira onde ele sofre assédio de papparazi, tem casos extra conjugais, separa-se da mulher) e Cate Blanchett (o ícone da música, o envolvimento com as drogas, a amizade com os Beatles).

No começo falei sobre os filmes que inauguram uma era. Não sei se é o caso aqui, mas este Não Estou Lá, dirigido com boa mão por Todd Haynes, vale a pena ser assistido só por tentar ser diferente de tudo o que já foi feito em termos, no caso, de cinebiografia. Não curti muito, mas este seu mérito é preciso ser reconhecido.

Um comentário:

Álvaro Martins disse...

Ainda não vi, mas tenho grandes expectativas