segunda-feira, 24 de setembro de 2012


DREDD - Este é outro que entra na categoria "já que não estou fazendo nada mesmo...". Mas isso não quer dizer que seja ruim, aliás pelo contrário. É bom que se diga logo de cara, é um filme para ser assistido no cinema, na tela grande, para se aproveitar o apelo visual do filme.


Em 1995, Sylvester Stallone incorpou Dredd no filme O Juíz. O problema lá, na minha opinião, é que o personagem não foi levado a sério. O filme também é bom, mas ficou aquém. Lá, o Dredd de Stallone era o principal atrativo e a trama girava em torno dele. Nesse Dredd de 2012, a estrela é a violência e a cidade. O atrativo é maior. 


Dredd é um personagem nascido nos quadrinhos 2000 AD, de 1977. Abaixo, a capa do primeiro quadrinho da série. 


No longa, a humanidade se vê mergulhada no puro caos. As cidades são sujas, abandonadas e muito violentas. Os juízes são as únicas entidades que tentam colocar um pouco de ordem no caos generalizado. As grandes rodovias das cidades interligam gigantes prédios, que podem ser comparados a bairros. Nem desses "bairros", a droga slo-mo é vendida e consumida em altas escalas, contribuindo para a desordem no local. O juiz Dredd e uma aspirante a juiz são enviados ao local para tentar desvendar um crime. Acabam sendo aprisionados naquele complexo  junto com seus moradores através de fortíssimas e intransponíveis portas de aço. A solução? Subir todos os degraus do prédio, enfrentando as gangues locais, até chegar ao topo, onde reside Ma-ma, na foto abaixo, que controla a distribuição de slo-mo e manda no local.


É uma saraivada de tiros, decapitações, explosões e sangue, muito sangue.


O maior atrativo para mim é a clara homenagem de Dredd ao cinema-violência dos anos 80, em especial a Fuga de Nova York. As historias são parecidas, o aprisionamento em uma cidade abandonada e tomada pela violência, contando com um anti-herói. Sem falar nos efeitos sonoros tomado por sintetizadores, como usado em excesso no Tron original e no próprio Fuga de Nova York.


A diversão é grande e o filme é curto, então não tem erro. E prepare-se para mais Dredd por aí. O final indica claramente uma sequência.

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