sexta-feira, 2 de junho de 2017

INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO (2015)

"It´s bigger than the last one"

INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO (Independence Day: Resurgence / 2015) - É um perigo assistir remakes ou continuações caça-níquel de filmes que você se lembra com carinho. Tive a sorte de ir ao cinema por acaso e assistir ao Independence Day na década de 90. Saí entusiasmado do cinema, gostei de tudo! Reassisti o filme todas as vezes que passou na Sessão da Tarde, gravei o filme em VHS e depois, já recentemente comprei o DVD. Sou muito fã do original, então sabia que assistir essa sequência seria um risco.

Parte do elenco original volta nessa continuação

Confesso que assisti essa continuação com poucas esperanças de que veria algo realmente bom e meus medos se confirmaram. Independence Day: O Ressurgimento, se passa vinte anos depois dos acontecimentos originais e... é um filme ruim, empacotado e embalado para atrair novos fãs, mas atropelando praticamente tudo o que o original tinha de bom.

O ex-presidente atormentado por pesadelos com alienígenas 

Jeff Goldblum e Bill Pullman estão de volta, assim como outros, menos Will Smith que decidiu não participar. A relação que o roteiro faz entre os personagens antigos abrindo espaço para os novos é interessante. Funciona e resolve. Mas o problema é muito mais profundo. O roteiro é fraco, não aprofunda e nos joga de repente numa batalha entre raças de outros mundos com pouca explicação.

As batalhas - único atrativo desse novo filme

Desta vez os ETs chegam por aqui, aterrizam sua nave - bem maior que a do filme anterior - e começam a cavar um buraco no centro do planeta para destruir de vez a vida por aqui. Todo encontro entre raças, que era um dos grandes baratos do primeiro filme, aqui acontece a todo tempo, o que acaba ficando sem valor. Então não faz diferença se o inimigo é de outro planeta ou da rua ao lado? Perdeu o sentido serem ETs os vilões.

O "destemido" David está de volta

As soluções encontradas para expulsar os ETs daqui são bem parecidas com as do roteiro original de 1996, até a questão do tiro do sacrifício, do presidente dos EUA discursando pro mundo todo ouvir, e a conversa entre raças sendo feito por um ser humano com os tentáculos em volta do pescoço... são muitos os pontos onde esse roteiro copia o anterior. Uma preguiça de roteiro que resulta em um filme que não se justifica, a não ser levantar belas quantias.

Liam Hemsworth buscando seu espaço como uma cara nova

Fique com o original, de 1996. Lá os efeitos não são melhores, mas o pioneirismo e a inventividade do roteiro fazem do filme um clássico. Aqui, eles copiaram basicamente o que foi feito lá trás esperando o mesmo sucesso, o que não se repetiu. Será que vem uma parte III por aí? O filme termina com um indicativo que sim. É bom os roteiristas se esforçarem um pouco mais, serem mais criativos e anotar uma lição importante - não basta sair por aí explodindo pontos turísticos, um filme precisa mais, precisa de história, uma boa história.

A cara do inimigo

Veja abaixo o trailer de Independence Day: O Ressurgimento.

Nenhum comentário: