O filme independente alcançou um sucesso jamais inesperado por ele ou mesmo pela Miramax, pequena distribuidora que se arriscou a distribuir o filme.
Sexo, Mentiras e Videotape concorreu ao Oscar de melhor roteiro e o filme foi premiado ainda com a palma de ouro em Cannes. Nada mal hein?
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Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça |
A história é centralizada em quatro pessoas. Ann (
Andie McDowell) vive um casamento distante com John, eles não mantém uma relação íntima há bastante tempo, como ela confirma para seu terapeuta. Por vezes - ela admite - John a procura por sexo, mas ela se nega.
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Uma relação fria |
John então vai à procura de Cynthia (
Laura San Giacomo), irmã de Ann, que embarca nessa relação promíscua. Tudo ali é apenas carnal. Eles se ligam o tempo todo, apenas marcando sexo. John larga seu trabalho, inventa uma desculpa mas não perde uma oportunidade de sair para se encontrar com Cynthia.
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Cynthia e o caso com o marido da irmã |
A chegada do reservado Graham (
James Spader) mexe com todos. Impotente assumido, ele se satisfaz gravando mulheres falando sobre as suas experiências sexuais, e guarda as fitas que levam os nomes de cada uma delas.
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"Que tal se eu te gravar?" |
Admito que me surpreendeu a forma como esse filme se tornou tão vitorioso nos festivais pelo mundo ou mesmo que ele tenha se tornado um dos independentes mais rentáveis do período, o que abriu caminho para muitos outros. Particularmente, achei
Sexo, Mentiras e Videotape um pouco sonolento pela forma como
Soderbergh conduziu a história e o roteiro previsível demais.
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Relatos gravados |
De bom destaco a atuação de
Spader, sombria e misteriosa na medida. E depois mudando de tom quando a cena pedia isso, vale o destaque. No mais, nada demais, pelo menos não para tanto barulho.
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